Recuo na comparação com agosto tem relação com o menor número de dias úteis; acumulado de 2024 cresce 9% sobre o mesmo período do ano passado.
No mês de setembro, segundo dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as transações de veículos usados registraram queda de 5,8% em relação a agosto. Já a comparação com setembro de 2023 revela crescimento de 13,5% e o acumulado do ano indica alta de 9%, com mais de 11,5 milhões de unidades negociadas nos três primeiros trimestres de 2024.
“O mês de setembro teve 21 dias úteis, contra 22 em agosto, o que ajuda a explicar a pequena retração. No entanto, temos uma alta significativa no acumulado do ano para a maior parte dos segmentos e esse movimento continua sendo alavancado pelo bom momento do mercado de veículos novos, em que os usados entram na negociação, como parte do pagamento”, afirma o Presidente da FENABRAVE, Andreta Jr.
Desempenho por segmento
• As transações de automóveis e comerciais leves apresentaram retração de 6% na comparação com agosto. Ante setembro de 2023, a alta é de 13,4% e o acumulado dos nove meses indica crescimento de 9,2% sobre o mesmo período do ano passado. Os modelos usados com até 3 anos de fabricação representaram 12,8% do total negociado no mês. No ano, esses veículos respondem por 11,4% das transações.
• O mercado de caminhões usados recuou 7,7%, na comparação com agosto, mas obteve alta de 10,6% sobre setembro de 2023. O acumulado do ano também é positivo, com crescimento de 2,8%.
• As transações de implementos rodoviários usados recuaram 7,7% sobre agosto, assim como os caminhões. A comparação com setembro de 2023 aponta alta de 2,1% e o acumulado do ano mostra crescimento de 2,2%.
• As transações de ônibus usados tiveram retração de 17,6% em relação a agosto e de 11,3% sobre setembro de 2023. Os ônibus são o único segmento a apresentar baixa no acumulado do ano (-5,5%).
• A menor queda no mês ocorreu para as motocicletas usadas: retração de 4,8% na comparação com agosto. O confronto com setembro de 2023 indica alta de 15,5% e o acumulado do ano resulta em crescimento de 9,7% sobre iguais meses do ano passado.
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